sábado, 11 de fevereiro de 2012

Reação ao texto “O Ponto de Mutação” de Fritjof Capra.

Boa noite leitores,




Aqui está minha última reação, espero que vocês gostem e abram suas mentes para o que estamos fazendo com o Planeta e com nossas vidas individuais e coletivas! 


Leiam com atenção e façam uma reflexão!









Estamos vivendo uma crise, com patamares sociais, econômicos e ecológicos; que ameaça a raça humana e toda a vida no planeta. A tecnologia investe dinheiro onde não deve, ao mesmo tempo somos enganados pelo desenvolvimento tecnológico, que faz com acreditemos que necessitamos de coisas inúteis. Nosso planeta pede ajuda e nós apenas o poluímos, seja o ar, a água, o solo, enfim a vida. Estamos intoxicando o que a Terra nos dá por bondade, aquilo que necessitamos para viver.
E não é só o Planeta que sofre. Nós seres humanos, que moramos nesta “casa”, também nos desintegramos. Não há mais respeito; a violência; os acidentes; as doenças, só crescem a cada dia. A ilusão do progresso faz com que esqueçamos até aquilo que mais gostamos; tornamos-nos especialistas em partes de algo da realidade, quando na verdade o que importa é entender que a realidade é um sistema interligado por diversos fatores.
Conheceremos a era do declínio total do patriarcado, da falta dos combustíveis fósseis e de uma profunda mudança nos paradigmas culturais , responsáveis pela visão da realidade. Hoje pensamos que apenas o conhecimento científico é válido; que viver é competir e que o progresso não tem limite. A crise que estamos vivendo é um processo de transição de dimensão planetária, onde indivíduos, ou melhor, seres vivos, representam um grande ecossistema planetário.
A concepção filosófica chinesa “I Ching” é muito bem abordada por Capra. Neste pensamento, existem dois pólos, chamados de YIN e YANG, acredita-se que todos os fenômenos naturais são manifestações oscilantes destes dois pólos. Não há um melhor do que o outro, o melhor é que haja um equilíbrio entre esses dois pólos. Na nossa civilização ocidental entendemos que pelo fato do YIN ser receptivo, conservador etc., deve se submeter ao YANG que é expansivo, agressivo etc., daí vem a dominação masculina;  o renome da pensamento racional; o conhecimento científico como primordial etc.
De tanto utilizar a mente como fonte e expressão de conhecimento, esquecemos que o corpo e o ambiente natural podem nos ensinar e nos revelar aquilo que ainda não conhecemos. Com a ciência newtoniana o meio ambiente foi explorado, assim como as mulheres, visando uma concepção mecanicista do universo.
Nosso progresso foi tão racional, que podemos controlar coisas tecnológicas, mas não controlamos nossas ações do dia-a-dia. Em um sistema saudável, tanto os indivíduos como o ecossistema, estão em pleno equilíbrio e integração, além de uma profunda abertura às mudanças possíveis de acontecer nesse sistema não-linear e flexível.
Assim, ficam evidentes que o YIN/YANG são tendências integrativas e auto-afirmativas, necessárias à obtenção de relações sociais e ecológicas harmoniosas. E o mais importante é que essa tendência vem se concretizando através de movimentos feministas e ecológicos; novas consciências estão brotando desse sistema fracassado.
Enfim, as teorias científicas nunca conseguirão explicar a teia da vida, ou melhor, a realidade, podem até aproximar-se da realidade, através de descrições; mas a verdadeira realidade está no saber viver e conhecer o segredo e o milagre da vida.

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