sábado, 21 de janeiro de 2012

Reação ao texto “Mapas para a Festa” de Otto Maduro

Boa noite galerinha do bem!!!!!!!


Hoje trago minha penúltima reação, que na verdade é uma poesia! É sobre um conhecimento complexo que na realidade não conhecemos. Espero que compreendam, vai ser difícil, mas não impossível!Não sei de onde veio essa minha inspiração, mas com certeza foi da overdose de leitura que tinha que fazer  durante a disciplina!

Coloquem seus "miolos" para funcionar!!!



O conhecimento desconhecido


Será uma inconsciência da abstração?                                             
Será o encontro diante da emoção?
Será a busca pelo limite da razão?
Onde está o conhecimento?

Inventamos conexões com a verdade
Inventamos o conhecer pela diversidade
Inventamos experiências por verdades
Mas, onde está o conhecimento?

Somos traídos por nossas emoções
Somos treinados a exercer as razões
Somos reféns de nossas relações
E onde está a verdade?

A prática da experiência de viver
A capacidade de imaginar
A habilidade de intervir
Será isso a verdade?

É possível conhecer o inexistente?
É possível reinventar o futuro existente?
É possível um sonho concretizar-se?
Será isso o desconhecido?

Conhecemos através de lembranças
Conhecemos heranças do passado
Conhecemos apenas o que nos interessa
Será o conhecer como figuração da realidade?

Somos seres que reduzimos a verdade
Só percebemos uma parte da realidade
Somos cegos diante da verdade
Só reconhecemos o desconhecer






quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dia Internaciona do Riso (18 de Janeiro)

Boa Tarde leitores!

Hoje é dia de sorrir, quer dizer não só hoje, mas todos os dias devemos sorrir, mesmo quando estivermos tristes, pois é uma forma de superar momentos difíceis.

Leia mais um pouco sobre o riso! Fonte:http://www.cerebromente.org.br

Pense na última vez que você riu. Foi por alguma situação engraçada? Ou por alguma piada? Ou por uma sátira que viu na TV? Talvez por nenhuma dessas razões. Muito provavelmente não houve uma razão especial e você riu ou sorriu ao cumprimentar alguém, quando conversava com amigos ou quando brincava com alguém.
O riso é universal na espécie humana e uma das coisas mais comuns que fazemos. Nós rimos muitas vezes por dia e em situações extraordinariamente diversas, mas não percebemos isso, porque raramente controlamos conscientemente o nosso riso. O neurobiologista Robert Provine, ao observar 1200 conversações em locais públicos como shopping centers, salas de aula, lanchonetes, ruas, etc, descobriu que 80% do nosso riso não tem nada a ver com humor. Nós rimos essencialmente em situações sociais e geralmente em momentos de felicidade, prazer e brincadeiras, mas sabemos que ele é muito mais do que apenas uma mera manifestação de alegria. Ele também atenua hostilidade e agressão (repare como utilizamos o riso quando queremos atenuar uma típica tensão entre estranhos ou necessitamos dizer não a alguém. Nós frequentemente rimos quando nos desculpamos. O riso desarma as pessoas, cria uma ponte entre elas e facilita o comportamento amigável.
Tudo sto indica que o riso é um elemento importante de nossa biologia comportamental humana. Ele parece ter sido selecionado pela evolução como um dispositivo importante para a nossa sobrevivência. Entender o riso significa compreender as nossas raízes sociais e biológicas e aprimorar as nossas relações sociais.
Por que nós rimos?
O riso, como qualquer outro comportamento emocional, tem uma função e o riso não é exceção. A função do riso é a de comunição. É uma mensagem que nós enviamos às outras pessoas comunicando disposição para brincar, ligar-se a elas, ficarmos felizes e fazê-las felizes, mostrarmos que somos pacíficos.
Nós somos criaturas que necessitamos criar estruturas sociais e viver bem. Então nós precisamos ter relações pacíficas com as pessoas ao nosso redor.
O riso promove efeitos positivos em nossos contatos sociais.
A função social do riso pode aprofundar-se ainda mais. Estudos mostraram que indivíduos socialmente dominantes como chefes executivos ou tribais usam o riso para controlar seus subordinados. Quando o chefe ri, os subordinados em geral também riem. O riso é então uma forma de expressar o poder? O filósofo John Moreall especula que desta forma, os chefes estão "controlando o clima emocional do grupo". Dr. Provine e sua equipe observaram que as mulheres em uma audiência riem mais quando o palestrante é um homem.
Precisamos dos risos e das brincadeiras para interagirmos como indivíduos com o grupo social no qual nos inserimos, e também para aliviar as tensões sociais do cotidiano. O riso, as cócegas e as brincadeiras estão entrelaçados de formas bastante complexas e são uma das nossas primeiras experiências de vida.
Nós aprendemos a rir?
 
 
Será que aprendemos a rir desde bem pequenos, principalmente com nossos pais? Tendemos a pensar que um bebê poderia estar rindo por imitação, mas evidências apontam que o riso possui uma base inata, pré-progaramada. Estudos com cegos, surdos e mudos congênitos, por exemplo, provaram que eles podiam rir e sorrir, mesmo sem a possiblidade de imitar outras pessoas. Recentemente observamos o riso em crianças cegas congênitas e verificamos que eles riem como qualquer criança normal e pelos mesmos motivos, ou seja, por brincadeiras, cócegas, ao ouvir músicas alegres, etc. Clique aqui para ouvir o riso de uma criança cega congênita.

Criança cega e surda congênita
Foto por Eibl-Eibesfeldt
Os animais riem?
 
Se o riso é inato, deve haver evidências para ele no registro evolutivo. Quando observamos primatas próximos aos humanos, nós vemos que o riso não é único a nós mesmos. Os antropóides (chimpanzés, gorilas e orangotango) abrem suas bocas, expõe seus dentes, retraem os cantos da boca, e emitem vocalizações altas e repetitivas, não como o riso dos humanos, mas sons mais parecidas com guinchos ou granidos ou até mesmo através de certas posturas corporais. Eu não acho isso surpreendente, porque nós somos somente uma entre as espécies sociais e não existe razão pela qual deveríamos ter um monopólio sobre o riso como uma ferramenta social.
O riso pode ter evoluído até mesmo antes dos primatas aparecerem em cena. Ratos, quando estão brincando com seus companheiros, emitem vocalizações que são interpretadas como riso. Estudos realizado pelo neurobiologista americano Jaak Panksepp mostraram que ratos emitem vocalizações ultrasônicas durante o comportamento de brincar de rolar no chão. Pansepp sugere que ratos e primatas, especialmente os jovens, usam o riso para distinguir de interações físicas ameaçadoras. Nós observamos filhotes rolar no chão com os outros, mostrar os dentes e ameaçar morder e perseguir o companheiro. Para nós, eles claramente estão brincando com esta luta de faz-de-conta, mas, vocalizações súbitas do comportamento, incluindo vocalizações, sinalizam a seus parceiros que a luta não é séria. A inabilidade de um filhote de rato vocalizar por causa de um dano cerebral, pode levar a uma luta séria.
Crianças de todas as idades, e, em muitas culturas, e também pais e filhos, também se engajam em brincadeiras de rolar no chão, de dar socos, mas sempre acompanhados pelo riso.
A importância do riso e das brincadeiras
O riso é uma das nossas primeiras experiências de vida.  Ele dá início a interação com o mundo ao nosso redor. O ato de brincar é essencial para a aprendizagem e para forjar ligações sociais. Precisamos dos risos e das brincadeiras para interagirmos como indivíduos com o grupo social no qual nos inserimos, e também para aliviar as tensões sociais do cotidiano. Alguns cientistas acreditam que as brincadeiras são parte essencial da formação do caráter. Quando brincamos, simulamos e desenvolvemos as mesmas situações cotidianas que viveremos mais tarde durante a vida adulta. Ou seja, essas brincadeiras físicas vitais e precoces ensinam-nos o alto controle e o comportamento social de que precisaremos na idade adulta. Isto ocorre quando nós aprendemos a usar o riso para indicar que a brincadeira agressiva é só uma brincadeira. Como consequência, formam-se ligações emocionais positivas.
Na faculdade de Ohio, o renomado cientista Dr. Jaak Panksepp, encontrou evidências de que as brincadeiras são uma necessidade básica partilhada entre as espécies, e que serve como uma forma de trabalhar o jogo de dominação e submissão entre indivíduos do mesmo grupo social, de forma não-violenta. Isso nos leva a concluir que as brincadeiras e o riso têm o significado da competição entre os indivíduos de uma mesma espécie e grupo social. E nos ajuda a entender as sutilezas das relações sociais, aprendendo a ganhar e a perder, dominar e ser dominado socialmente. O contexto da brincadeira de rolar no chão, perseguir, usar expressão de ameaça é o seguinte: "Vou te atacar e te matar, mas quando o riso se entrelaça nessa brincadeira ele sinaliza: mas não vou machucá-lo, é tudo uma brincadeira.
 

O comportamento de brincadeira é universal entre os mamíferos. Brincar de rolar no chão é como simular um ataque. A vocalização típica nestas situações, indica que isso é só um faz de conta. A brincadeira é essencial para a aprendizagem do alto controle e o comportamento social de que precisaremos na idade adulta e para forjar ligações sociais. 
Ouça a vocalização do macaco e do rato quando estão brincando
O riso é um reflexo primitivo que nós dividimos com alguns animais. Mas o riso humano involve regiões cerebrais altamente desenvolvidas que nos permite por exemplo, entender uma piada. .
O riso é um bom remédio
O riso está associado não somente com o alívio de tensão induzido pelo perigo e sinalização não agressiva, mas também com a expressão de emoções positivas. Isto poderia ser a base para a a expressão bem conhecida mundialmente de que "o riso é um bom remédio". Pesquisas sérias têm mostrado que esta noção é verdadeira. Riso e humor diminuem estresse e ansiedade, reforça a imunidade, relaxa a tensão muscular e diminui a dor. A Medicina moderna está começando a levar vantagens destes efeitos positivos: crianças hospitalizadas que vêm palhaços brincando permancem menos tempo nos hospitais que aquelas que não vêm.
O riso inicia uma cadeia de reações fisiológicas. Primeiro, ele ativa o sistema cardiovascular, então a freqüência cardíaca e pressão arterial aumentam. As artérias então se dilatam, levando, portanto, a uma queda da pressão. Contrações fortes e repetidas dos músculos da parede torácica, abdomen e diafragma aumentam o fluxo sanguíneo nos órgãos. A respiração forçada (o ha! ha! ha! do riso) eleva o fluxo de oxigênio no sangue. A tensão muscular diminui e nós podemos temporariamente perder controle dos nossos membros, como na expressão "ficar fraco de tanto rir". Pessoas que sofrem de raiva crônica têm alta incidência de pressão sanguínea elevada, níveis mais altos de colesterol e ataques card;iacos. Enquanto a raiva, a depressão e frustração perturbam a função de muitos sistemas fisiológicos, incluindo o sistema imune, o riso ajuda estes sistemas a funcionarem melhor. Por exemplo, o riso ajuda o sistema a aumentar o número de células que auxiliam contra a infecção, as células T, no sangue. O riso também pode promover mudanças hormonais benéficas. Cientistas especulam que o riso libera transmissores neuroquímicos chamados endorfinas, os quais reduzem a sensibilidade à dor e promovem sensações prazeros e de bem estar.

SORRIA MAIS E VIVA MAIS E MELHOR!!!!!! 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Qual o sexo do seu cérebro???????

Boa tarde,

Você considera seus pensamentos e atitudes masculinos ou femininos???? Sabia que seu cérebro pode ser o responsável por isso. Leia com atenção esta matéria adaptada do site:  http://revistaepoca.globo.com e depois faça o teste para saber se seu cérebro é feminino ou masculina. O meu deu feminino!




Você consegue saber se seu amigo está triste ou irritado só de olhar para ele? Essa é uma característica de um cérebro feminino. Mas um homem também pode ter essa sensibilidade e outros comportamentos geralmente ligados a um cérebro feminino. Isso porque a sexualidade cerebral não está ligada diretamente ao sexo do corpo. “O sexo do cérebro é determinado pela quantidade de testosterona [hormônio masculino] a que o feto fica exposto no útero. Em geral, homens recebem doses maiores do que as mulheres. Mas isso varia e nós ainda não sabemos exatamente por quê”, diz a ÉPOCA a neuropsicologista Anne Moir, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A diferença entre o cérebro dos dois gêneros tem raízes evolutivas. Segundo Moir, durante o desenvolvimento dos seres humanos, como o homem era o caçador, desenvolveu um cérebro com habilidades manuais, visuais e coordenação para construir ferramentas. Por isso, um cérebro masculino tem mais habilidades funcionais. Já as mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos mais novos. Elas tinham que entender os bebês, ler sua linguagem corporal e ajudá-los a sobreviver. Elas também tinham que se relacionar com as outras mulheres do grupo e dependiam disso para sobreviver na comunidade e, por isso, desenvolveram um cérebro mais social. Os homens, por sua vez, lidavam com um grupo de caçadores, não precisavam tanto um do outro e se comunicavam menos, apenas com sinais.

Moir acredita que a diferença de sexo entre cérebro e corpo pode estar ligada às causas do homossexualismo. “Se a concentração de testosterona no útero está mais baixa do que o padrão para os homens, então o 'centro sexual' do cérebro será feminino e esse homem sentirá atração por outros homens. Se a concentração desse hormônio estiver alta, o 'centro sexual' será masculino e ele sentirá atração por mulheres”, diz Moir.



Faça o teste
 Reprodução
Moir está desenvolvendo uma linha de pesquisa para entender melhor as diferenças neurológicas entre homens e mulheres e, para isso, desenvolveu um teste que mostra numa escala de 1 a 20 qual é o sexo do cérebro. O número 1 representa o cérebro mais masculino possível e o 20, o mais feminino. Quem se aproxima do 10 tem um cérebro misto. Segundo Moir, esse último caso é muito comum em suas pesquisas.
Além do teste, outro fator que pode mostrar o sexo do cérebro de uma pessoa, segundo os estudos de Moir, é a medida dos dedos das mãos. Segundo os estudos da inglesa, geralmente, quem tem cérebro masculino tem o dedo indicador menor que o anelar (olhando para a mão de frente para a palma). Já cérebros femininos são associados a dedos indicadores do mesmo comprimento que os anelares. Mas isso não é uma regra sem exceção, como praticamente tudo na biologia. A pesquisadora diz que, às vezes, uma mesma pessoa tem uma mão nos padrões do cérebro masculino e outra do feminino e isso exige mais estudos para entender a organização do cérebro.




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Reação ao texto “O Sujeito complexo” de Jean Tellez.

Boa Boite leitores!

Minha primeira publicação de 2012 vai ser minha sétima reação de um texto do autor Jean Tellez. Pode ser considerada uma leitura "pesada e complexa" para leigos no assunto do eu - ego - consciência; mas sobretudo essencial para entendermos um poucos sobre o que somos e nossas dúvidas!

Leiam e questionem:




O autor pretende abordar o estudo complexo de sujeito em Edgar Morin. A análise do cogito (eu penso) feita em “O Método” por Edgar Morin pode ajudar a entender sua noção de sujeito. Ao centralizar no espaço da “consciência”, isto é, no sujeito propriamente humano; consideramos a complexidade do eu consciente que conduz a complexidade própria do eu em geral.
Na visão ontológica, ocorre a revelação do caráter da relação do sujeito consigo próprio. Morin investigará a raiz desse pensamento que permite dizer “eu sou”. Ao dizermos “eu sou”, estamos nos vendo como próprios, ou melhor, somos um “eu” que diz “eu”; é como que descobrir a si mesmos. Da mesma maneira ao pensarmos que pensamos, estamos descobrindo um “eu” que pensa o “eu”. Essa ação trata-se de uma auto-constituição dependente do ser. O ser aqui é entendido como aquilo que é radicalmente outra coisa que o pensamento e, contudo, profundamente solidário dele.
Assim, o “sou” do “eu penso”, logo “eu sou” é uma forma nova e inesperada, que só existe a partir do ente. O ego que emerge do cogito é uma auto-produção de ser, com parte do ser, que se singulariza, entretanto dele. Morin nos ensina a ver atrás desse cogito; um computo (o “eu” computo). Como indivíduo computante, o sujeito é inicialmente um ser vivo, é o que se chama de computação viva.
Para Morin, devemos nos pensar como seres de corações turbilhados, onde mora o caos e ao mesmo tempo a organização. O homem se vê como o objeto mais prodígio da natureza. Somos contraditórios por natureza.
A dualidade da vida/morte, faz o homem perceber que somos tudo para nós mesmos enquanto seres vivos, e ao mesmo tempo não somos nada. Sendo a morte a única certeza da vida; a incerteza é característica marcante no sujeito vivo.
Vivemos uma “estranha vida complexa”, nos organizamos por desorganizações; somos estáveis por intermédio de instabilidades etc. A instável identidade do sujeito humano produz então sua única identidade possível; sua única estabilidade.
A complexidade do mundo é inseparável da complexidade do sujeito. O “vivo do sujeito” e também “a vida do conhecimento” é sua única sobrevida possível, o único vigor que ele dispõe.
O que define o sujeito é seu caráter de auto-eco-organização, o que quer dizer que ele produz sua autonomia dependendo dos fatores ecológicos. O ser vivo mais elementar computa. Eu computo, logo eu sou, eu me produzo.
O cogito reflete o computo. Ao pensar me situo no centro de meu pensamento, assim como quando computo me situo no centro de meu mundo. O “eu” – ego - é uma posição a ocupar. É o centro de meu mundo. A vida e o sujeito constituem a “consciência”.