Aqui temos mais uma das minhas reações a os textos da Disciplina de Teoria do Conhecimento, este trata de um tema antigo, mas que trouxe consequências diretas para todo o decorrer da evolução da sociedade!
Leia e compreenda:
O que mais me chamou atenção no início do texto, foi a nova reflexão trazida pelo autor em relação a já conhecida história de Adão e Eva no Paraíso. Ele mostra que o progresso parte do pecado original cometido por Eva, esta vítima de seu desejo de conhecer; o que teve como conseqüência a origem do que chamamos hoje de ciência.
Acredito que realmente o que nos diferencia dos animais irracionais, seja nossa capacidade de reflexão apurada, usando os termos do autor: queremos conhecer o nosso próprio conhecer. A vida é feita de descobertas, seja por nós mesmos ou através dos outros que nos ensinam; é o conhecer que move nossos pensamentos.
Concordo que a ciência esteja para a necessidade humana, pois muitas vezes o progresso científico se dá com intuito de prevenir doenças, curar pessoas, desenvolver drogas especiais etc.; fica claro que tudo isso acontece, porque buscamos a vida na verdade (ciência).
Outro ponto que achei interessante no texto foi a questão dos “sentidos”; é notável que eles se desenvolvem de uma maneira para que vivamos bem. Para os nossos sentidos o irreal é desnecessário, basta viver a realidade que nos é mostrada.
Com a leitura do texto compreendi que só a razão não é capaz de constituir o homem, pois além de seres pensantes, somos seres que sentimos as coisas, temos alma. A consciência humana se constitui da linguagem articulada e a troca de experiências com o mundo exterior, faz com que nosso pensamento se torne um produto social.
Na parte do texto em que o autor indaga o “Para que filosofar?”, considerei uma leitura de difícil entendimento, mas quando o autor cita o poema de Tennyson “O sábio antigo”, que resumidamente diz “que nada digno de se provar pode ser provado nem desaprovado”; tranqüilizei-me por não ser a única que sente dificuldade em entender o “Para que filosofar?”. Vejo este poema como um conselho que tenta mostrar como o conhecimento total das coisas pode não existir ou ser impossível de alcançar a verdade.
O desejo de conhecimento do homem tem como finalidade a vida. Buscamos respostas racionais para o viver; temos medo da morte. Talvez o autor tenha razão, talvez a busca pela imortalidade seja o ponto de partida de muitas filosofias, e isto, é a base do sentimento trágico da vida.
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