quinta-feira, 21 de julho de 2011

Reação ao texto de Urbano Zilles!

Bom dia,

Como havia prometido, vou começar a compartilhar com vocês meus textos reativos a determinados autores, que li durante minha estadia no Curso de Ciências Sociais na UFRN!

É um curso que traz muito conhecimento intelectual e também de mundo! Para quem gosta de ler, interpretar e criticar é um ótimo curso!

Ainda pretendo concluí-lo antes de terminar minha jornada!Nossa isso ficou dramático................rsrsrsrsrs

Bem, mas aí vai a reação:

Autor: Urbano Zilles
Testo: "Teoria do conhecimento e teoria da ciência”







Diante da leitura dos paradigmas listados e comentados pelo autor no texto, os que mais me chamaram a atenção foram o paradigma ontológico e o da subjetividade. Pretendo abordar minhas percepções de leitura nos próximos parágrafos.
O paradigma ontológico sob o aspecto filosófico pode ser considerado a parte da filosofia que trata da natureza do ser. O mito da caverna, citado no texto e narrado por Platão, simboliza ao mesmo tempo a estrutura ontológica do real e a significação da filosofia. Interpretando o lado simbólico do mito da caverna, teríamos que a caverna é o mundo sensível, com suas sombras, que são as coisas e o mundo exterior, é considerado verdadeiro, inteligível ou das idéias.
Como o autor deixa claro no texto, o homem é prisioneiro de seus sentidos e a correspondente linguagem oculta o essencial, são ilusões. Refletindo me pergunto se “hoje” já nos libertamos ou não de nossos sentidos? Creio que não; vivemos em um mundo totalmente dependente das aparências. Na vida moderna somos influenciados ou até mesmo enganados pela mídia, que nos mostra o “real”, será? É válido questionar se conseguiremos atingir a verdade das coisas ou isso também é ilusão? Para Platão as idéias seriam o caminho ideal para a verdade, já que elas na sua concepção, superam o visível.
No paradigma da subjetividade, o autor aborda um racionalista chamado Descartes, que busca a certeza para reconhecer as verdades e faz da dúvida seu método filosófico. Para Descartes os sentidos nos enganam; mas como viver sem acreditar nos nossos sentidos? Penso que a realidade das coisas está naquilo que acreditamos ser verdade, embora quem sabe na realidade não o seja. É o que Descartes chama de intuição, referindo – se não ao que é, mas como se apresenta ao espírito.
Ainda no paradigma da subjetividade, o autor cita Shopenhauer, o qual parte da filosofia de Kant “O mundo é minha representação”. Concordo com a idéia de que o mundo seja uma ilusão, na verdade ele é ilusão para nós que temos uma permanência passageira nele. Acredito que a vida seja movida pela esperança de continuar a existir e também pelos conflitos entre uns e outros; trazendo o pensamento da desgraça universal de Shopenhauer, penso que o inferno seja em parte viver na Terra, onde utilizando a linguagem de Shopenhauer os homens assumiram o papel de almas sofredoras e outros de demônios.
Sabemos que nos dias de hoje a violência está por toda parte, reflexo da ganância, ignorância, individualidade e excesso de poder do homem, o que também trouxe a miséria, o atraso de vida e o sofrimento para a maioria das pessoas que não tiveram e nem tem acesso a todo esse “crescimento”.
É por isso que quando nos conhecermos melhor, descobriremos que somos movidos pela vontade, seja ela qual for; e no momento devemos sonhar com um mundo menos egoísta.

PARA QUEM SE INTERESSOU PELO ESTILO DO AUTOR E ASSUNTO DO TEXTO, AQUI SEGUE ALGUNS LINKS:


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário