Olá leitores!
Revirando meus papéis antigos encontrei algumas resenhas de uma disciplina do Curso de Ciências Sociais, chamada Teoria Antropológica I. São textos bem interessantes e instigantes!Gostava muito de fazer essas resenhas e agora compartilho com vocês cada uma delas!
No início do texto, Tylor especifica que sua investigação é relacionada a tribos inferiores comparadas com as nações mais elevadas. O evolucionismo é de caráter extremamente etnocêntrico, usando o método comparativo da inferioridade ele faz das diferencas encontradas relevantes.
Na perspectiva lesgiladora de Tylor todo o universo está detrminado por leis e também sujeito a elas estão os pensamentos humanos e a ação humana. Para Tylor as partes seriam explicadas pelo todo; ele nega a subjetividade.
As semelhanças gerais da natureza humana e as semelhanças gerais das ciscurstâncias da vida serviam como base no estudo comparativo de raças próximas ou distantes geograficamente, mas que se encontravam em um mesmo grau de civilização. É notável que nesse método comparativo as diferenças que muitas vezes revelam semelhanças são descartadas, além do contexto histórico da raça estuda ser ignorado.
Para Tylor cultura não era uma coisa específica de determinada tribo ou nação, mas sim todo o conhecimento, crença, arte, moral, lei, costumes etc; analisados de acordo com o grau de civilização a que pertencem. A generalização serve assim para classificar as culturas como mais ou menos primitivas. Segundo Tylor a experiência do estudante o leva após algum tempo, a considerar que os fenômenos culturais surjam repetidamente no mundo.
O evolucionista percebe causas similares como evidências, colocando que na sociedade é possível negar diferenças individuais e assim fazer generalizações coerentes. Deste modo reduzo as diferenças espaciais, dadas pelas contemporaneidade de formas sociais diferenciadas a um tempo postulado e inexistente.
Para Tylor a Etnografia deve estudar as qualidades gerais de corpos organizados de homens de maneira recional.Se o particular for considerado impedirá de entender o todo. Esta frase demonstra o caráter etnocêntrico dos evolucionistas que veem o aspecto individual como inadequado para compreensão do todo, quando na verdade é preciso somar as diferenças para assim ter um resultado completo.
A teoria de Tylor não classifica isoladamente só os fenômenos internos à sociedade, como a religião, o direito, o mito, a tecnologia etc; mas, as próprias sociedades em si.
Apesar de já existir uma percepção mais usual do Evolucionismo que reconhece o desenvolvimento cultural, esta ainda não leva em conta a história desse desenvolvimento, no evolucionismo os princípios do pensamento e da ação humana é que servem como guia para colocar os fatos em ordem.
Para Tylor as sobrevivências são processos, costumes, opiniões etc; que continuam a existir num novo estado da sociedade diferente daquele no qual se originou; são provas de uma cultura antiga que evoluiu. Essa ideia de sobrevivência é um modo de reduzir a diferença ao eixo do tempo, ou seja, o que não compreendo em uma sociedade desconhecida é uma sobrevivência do passado. Por quê passado? Mais uma vez o evolucionismo hieraquiza e exclui as diferenças; a relativização é indesejável.
O conhecimento é adquirido no tempo presente, é necessário tempo que deve-se estudar, para os evolucionistas a história ou o passado é desnecessário.
A etnografia racional citada por Tylor deve estudar o desenvolvimento da cultura como uma tentativa de esboçar o curso teórico da civilização humana de acorod com a evidência.
A comparação dos estágios da civilização entre raças conhecidas da história, juntamente com restos das tribos pré-históricas podem formar uma opinião sobre a condição anterior do homem; mas para Tylor isso não era suficiente para negar uma condição já conhecida, ou seja, mesmo que fosse descoberta uma raça mais primitva ele negaria.
Quando fala dos mitos, Tylor diz que os mitos foram feitos pelos selvagens e seus análogos nas nações mais civilizadas. Percebi uma certa contradição quando ele diz que os mitos selvagens eram um arte, mas que os sucessores mais cultos tomaram equivocadamente como história. Como somos mais cultos se não interpretamos corretamente os mitos feitos por aqueles ds quais evoluímos?
Tylor coloca que pode estar perto o tempo em que será considerado inadmissível um estudante não ter intimidade com assuntos realcionados as reças inferiores. Só que nesta passagem do texto ele aborda as evidências e não o contexto histórico.
No final do texto, Tylor deixa claro que a antropologia de gabinete, aquela sem pesquisa de campo, ainda tem muito a invejar e que as leis do universo não estão limitadas à observação direta atrevés de nossos sentidos; mais uma vez o evolucionista desconsidera o espaço e a história.
Resenha adptada do texto: TYLOR, Edward B. A ciência da cultura. Em: Celso Castro 9org). Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2005 (1871)